Vejo aqui. . .
Um homem sem alma
Uma faca sem ponta e um sonho sem propósito. . .
Grandes homens perdendo-se em si e sangue jorrando por faces imundas de gratidão pagã
Associações cruéis,e escrúpulos não formados
A palavra não dita e o gesto comedido
Gratifica-se a todo bom homem,como um cão que tem apenas o osso
E me dou a licença poética para escrever certo por linhas tortas,porque a qualidade divina está dentro de cada um,mesmo descrente
Doença sem cura,essa tal de angústia
Mas é o que vejo,em cada passo que dou,em cada choro que ouço. . .
É tudo que vejo
Nas ruas,nos sons e dentro de mim
(. . .)
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