O Menestrel - William Shakespeare

/ quinta-feira, 14 de abril de 2011 /



Falta de tempo? não, de inspiração? não, por que não escrevi mais?
um dia eu faço um texto sobre isso ...
por enquanto eu deixo um texto que não é meu,
porém faço dessas, minhas palavras...

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Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.



"acendam as luzes.... acendam as luzes "

/ quinta-feira, 27 de janeiro de 2011 /

De onde vem esse desânimo que se apodera da tua alma, aprisionando tuas vontades?
Quais as regras que prendem teu ser ao vôo baixo?
e porque voas baixo se tu almejas o alto?

Não sei se não sou daqui, ou de onde eu sou as pessoas acreditam um pouco mais em sonhos, mas os edifícios de concreto não me atrapalham de visualizar o céu anil em uma tarde doce, o que me impede mesmo de sorrir são os blocos cinzas e frios que cercam os corações das pessoas...
Tanto andam robotizadas que nem se perguntam o porque, e não me julgo melhor, reconhecer o erro não me torna mais certa, apenas pior, por cometer o erro que aponto.

Ser estúpido faz parte da natureza humana, seguir regras também.
mas não me deixe senhor, cair em solidão, que seja contraditório, mas que nunca deixe de ser, que seja sempre alguma coisa.

E se, arriscar-se é por à prova antigos ensinamentos, que me perdoem os anciões, não tenho medo de errar, se isso significar acertar por mim mesma.

Arriscar assusta como assusta o cego em um caminho íngreme, estamos sempre gritando "acendam as luzes, acendam as luzes" e no entanto somos nós que caminhamos de olhos fechados.


Licença poética.

/ quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 /


"Ela tem em si água e deserto, povoamento e ermo, fartura e carência, medo e desafio. Tem em si a eloqüência e a absurda mudez, a surpresa e a antigüidade, o requinte e a rudeza."

- Clarice Lispector'

Nunca entendi o porquê dessa busca desenfreada por dar nome às coisas, por que não dar adjetivos, dar sentimentos? por que ser isso ou aquilo e não os dois quando quiser? por que cair em contradição é tão ruim e surpreender-se é criar paradoxos? por que não anexar duas verdades e zipá-la com uma meia verdade duvidosa? por que ? por que o medo de ter medo? por que o receio do fracasso?


Quero tudo quando não tenho nada ...
e quando tenho em excesso trato logo de dar um jeito em cair em retrocesso,
gosto do abusivo das palavras vis,
como "sabão em pedra" e "enxurrada" misturo tudo e crio um verso,
Desconexo que é mais saboroso e termino com uma palavra estranha para causar desapontamento..
Gosto do mar como gosto do cheiro de papel queimando,
não gosto de gostar de tanta coisa, trás confusão
Gosto mesmo é de amar, sem opção, acontece sem querer e vai sem pedir permissão.
Peço a mão e vem logo o choro a ser contido, preciso de um ombro e viro eu o ombro amigo.
Deixo a vida me ensinar, todas essas coisas que dizem que a gente tem que aprender, enquanto isso vou vivendo, às vezes me perguntando, às vezes criando parágrafos e às vezes versos.
Laceio tudo com uma assinatura e deixo por ai correndo
Palavras se petrificam quando encontram um coração que as entendam, é como a gente..
quando encontra um amor e passa a achar a vida mais bonita.

I believe

/ segunda-feira, 10 de janeiro de 2011 /



"I believe laughing is the best calorie burner.
I believe in kissing, in kissing a lot.
I believe in being strong,
When everything seems to be going wrong.
That happy girls are the prettiest girls.
I believe in tomorrow,
That tomorrow is another day.
And I believe in miracles."

-Aundrey Hepburn'

Controverso.

/ quinta-feira, 6 de janeiro de 2011 /

Você já sentiu isso?
Medo.
Já se sentiu acuado, já teve vontade de sumir em plena quinta a tarde, já se decepcionou com você mesma ou com os outros?
É assim que eu me sinto. E, de verdade, não desejo isso para ninguém.
Só precisava de um pouco de ajuda, e sinceramente essa ajuda nunca vem. Nunca em toda minha vida eu me senti tão sozinha, tão maltratada, e pode ser exagero e pode ser babaquice, mas é assim que eu me sinto e eu dou valor aos meus sentimentos. Você tem alguém?
Feche os olhos. Se você precisasse dar apenas um telefonema e pedir ajuda de alguém, e teria que ser alguém em que você realmente confia e ama, quem seria? seu pai? sua mãe? e quando nem eles te querem? o que fazer? por que fazer? Por que? O que afinal eu tenho de tão ruim e maléfico, prejudicial e dispensável para não merecer meus pais? ou felicidade e realizações?

E eu sei que deve ter algum motivo. Eu sei, e prefiro acreditar que eu TENHO que passar por isso, e eu juro, juro por Deus, que estou tentando, estou sendo firme como sempre fui e suportando. Mas, chega uma hora em que dá vontade de apertar o 'pause' e respirar, olhar um pouco mais de cima e tentar entender. Não quero desistir, mas continuar por que? por quem? E o que eu teria se me faltasse tudo? a quem eu recorreria se precisasse muito? São tantas perguntas, tanta coisa suja.

Mas é como eu já disse.
...É tanta coisa que eu me perco, mas sempre no sincero desejo...
de a cada dia, me encontrar...

NOTA RAPIDA.

/ terça-feira, 4 de janeiro de 2011 /
Gente, de coração... Não me importo que peguem meus textos, pelo contrário fico realmente lisonjeada com isso. Mas pela segunda vez alguem usou meu texto sem colocar ao menos uma assinatura minha, qualquer coisa do tipo e eu fico realmente chateada com isso, então por favor, podem pegar a vontade, mas coloquem meu nome no finalzinho, apenas um -MRM- basta. Vou saber que vocês lembraram de mim e dessa forma ficarei mais satisfeita e com mais vontade de escrever, mas é um tanto desanimador ver que alguém meio que "roubou" suas ideias e as colocou como suas, porque poxa... são minha experiências, conclusões, dores, não é justo tirar isso de mim.
Não sou nada sem minhas palavras, busquem as suas, será mais verdadeiro e redentor e será você de fato.


Obrigado galerinha! ^^

e lembrem-se DESACOMODEM-SE!! ☼

away from yourself

/ sábado, 11 de dezembro de 2010 /

Segredos doem quando não podem ser compartilhados...

Solidão em nada tem a ver com o palpável...
Não é nada sobre ter um namorado ou amigos, e nem a qualidade deles.
Tem a ver sobre quem você é, quem mostra ser e o que procura. E eu sinto que, infelizmente, tem uma parte em mim que eu não deixo, e nunca deixei tomar posse de minhas decisões.
Essa parte intransigente, petulante. Insiste em ter voz.
Voz essa que eu gentilmente abafo.
Não sei se por medo do que ela diz, ou porque o que ela diz é verdade.
E tenho essas vontades, esses anseios, essas manias, que eu insisto em ignorar.
E eu me vejo aqui, agora. Sendo quem eu queria ser, quem eu escolhi ser, ou quem eu "me permiti" ser. E acredite, é tão exaustivo se esconder de verdade de você ou dos outros, que ao deitar após um dia exaustivo, eu respiro fundo dizendo mentalmente "parabéns" você conseguiu mais um dia.
Não digo que essa parte é ruim, que não dizer o que penso é ruim. Ruim mesmo é ver que as pessoas se acostumaram a você de tal maneira que não importa o que você faça, ou o quanto se esforce, elas já não te notam mais. Você virou o que eu chamo de "amigo de apoio" e isso inclui minha familia. Faz tempo que não vejo real interesse de ninguém sobre mim, que não seja baseado em algum interesse próprio. Eu me esforço, tento fazer as coisas do modo certo, mas mesmo assim... Eu sou apenas o apoio. Alguem que só se sentem falta quando é preciso, e não importa o quão grande seja minha dor, ou o quanto eu precise de alguém, as pessoas acham que eu sou forte o bastante para suportar tudo sozinha, mas eu não sou e caramba... eu também preciso delas. E isso meio que... me faz surtar as vezes, eu fico sozinha, me tranco no quarto e abafo esses sentimentos sozinha, os escondo em o que eu julgo mais distante em mim, policio os meus pensamentos, mas essa droga toda torna a surgir e eu já não consigo ter forças para afastá-la. Como anos acumulando algo e finalmente o recinto já não suporta mais, o copo esta transbordando e eu estou tendo o cuidado de deixar cair aos poucos, para não sujar tanto o chão. E ás vezes eu me questiono, só as vezes, pois não gosto de me colocar no papel de "vitima induzida e frágil" ... penso que, talvez... Eu também merecesse uma mãe, e ter discussões com ela, como minhas amigas e tratar disso como meu único problema,e merecesse me sentir amada por ela... e também... talvez eu merecesse ter problemas reais, desses que a gente sabe que tem uma solução e não essas coisas doidas que por algum motivo sempre acontecessem comigo, talvez se eu não tivesse que suportar o peso dos meus familiares e pudesse apenas ser adolescente, eu agradeceria... talvez se eu olhasse para trás e tivesse boas lembranças e sorrisse ao lembrar da minha infancia, eu agradeceria também. Ou se talvez eu tivesse algum apoio de vez em quando também, sabe... alguém que me dissesse "como está? o que houve?" e me ouvisse até o final sem me interromper com algum problema pessoal, ou se quando eu estivesse em uma roda de amigos, eles me ouvissem até o final, o que de fato nunca ocorre, talvez por eu falar sempre muito baixo ou talvez porque eles não querem me ouvir...

E eu sei que esses "talvez" não ajudam em nada, e eu também não estou reclamando da minha vida... Mas um "talvez" é como um desses pequenos espasmos no meio de uma noite de sono, que nos perturba por alguns segundos, e depois apenas nos viramos e voltamos a dormir.
 
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