Reticências

/ sábado, 2 de maio de 2009 /
Amor impuro,puro ódio. . .
E me converto nas contrariedades
Porquanto minha alma se desarma diante do que não é verdadeiro
Minhas palavras não têm por fundamento descrever quadros esquálidos. . .
E minha boca não se convalesce perante qualquer gosto amargo
E princípios se dissipam em meio aos sons,
E a voz altiva do amor se perde em meio aos gritos
E o certo e o errado,ora subestimado,ora idolatrado
Me confunde. . .
E sou obrigada a desejar os mais vis,
em contragosto ao meu ser

E me converto ás leis dos homens
Fora vencida pelo cansaço
Luta sem causa,retorno sem fim.
Fundamentos forjados a desejos vis
Homens estimulados por suas fraquezas,vendem-se perante ao medo

Mas tenho em cada parte de mim que há um fim. . .
Pois mesmo que não consigas durmir,o dia chegará
Não importam as tempestades,o sol brilhará tanto quanto ontem. . .
Seja crescente,descrescente,descontente. . .

Por pior que seja o dia,vejo no fim da noite escura uma luz de manhã

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