Meus sonhos são lentamente soterrados pelas necessidades.
E a casinha de sapê no alto da montanha ?
e os velhos sonhos bohêmios de liberdade?
Estão todos subestimados pela dita cuja razão.
A estúpida razão.
Que nos enclausura em meio a modernos portões altos e á pequenas cautelas que julgamos essenciais.
Somos escravos do medo.
E dizemos ainda que é ele que nos mantém vivos.
Vivos como? se estamos mortos.
Cadáveres que andam,mas não sentem
Que falam,mas não recitam
Que leem as instruções,mas não Camões.
Falamos de amor e nos marginalizamos ás supostas razões.
Isso soa tão familiar para mim que me contento em apenas me incluir.
Entre os covardes que falam da beleza
Mas que ainda não têm a permissão de possuí-la.
0 comentários:
Postar um comentário