De onde vem esse desânimo que se apodera da tua alma, aprisionando tuas vontades?
Quais as regras que prendem teu ser ao vôo baixo?
e porque voas baixo se tu almejas o alto?
Não sei se não sou daqui, ou de onde eu sou as pessoas acreditam um pouco mais em sonhos, mas os edifícios de concreto não me atrapalham de visualizar o céu anil em uma tarde doce, o que me impede mesmo de sorrir são os blocos cinzas e frios que cercam os corações das pessoas...
Tanto andam robotizadas que nem se perguntam o porque, e não me julgo melhor, reconhecer o erro não me torna mais certa, apenas pior, por cometer o erro que aponto.
Ser estúpido faz parte da natureza humana, seguir regras também.
mas não me deixe senhor, cair em solidão, que seja contraditório, mas que nunca deixe de ser, que seja sempre alguma coisa.
E se, arriscar-se é por à prova antigos ensinamentos, que me perdoem os anciões, não tenho medo de errar, se isso significar acertar por mim mesma.
Arriscar assusta como assusta o cego em um caminho íngreme, estamos sempre gritando "acendam as luzes, acendam as luzes" e no entanto somos nós que caminhamos de olhos fechados.
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