Sentir.
Sentir não é entender. Não é compreender.
E está muito longe de ser identificar, prontificar.
Não é separar, amansar. descrever.
É tudo junto, tudo emaranhado, marcada em linhas curvas, é tudo o que o homem não consegue rotular.
É uma indiscritivel presença da ausência do eu poético, é como tentar colocar em palavras a brisa leve do mar, é o balançar fluido de folhas ao vento.
É tudo o que causa descontentamento...
Com um leve sorrir.
Sentir.
São duas badaladas de um sino surdo.
Um oco preenchido pelo vazio do contraditório.
É o reverso em meio à confusão, é o calar da noite.
São duas badaladas de um sino surdo.
Um oco preenchido pelo vazio do contraditório.
É o reverso em meio à confusão, é o calar da noite.
Sentir.
São notas frias, um arrepio perturbador
que acalenta os doces sonhos de um ser.
São notas frias, um arrepio perturbador
que acalenta os doces sonhos de um ser.
1 comentários:
Belo texto, um desabafo muito vivo e determinado.
Grande abraço e sucesso!
Postar um comentário