"O provincianismo consiste em pertencer a uma civilização
sem tomar parte do desenvolvimento superior dela -
em segui-la pois mimeticamente com uma insubordinação
inconsciente e feliz."
F. Pessoa.
sem tomar parte do desenvolvimento superior dela -
em segui-la pois mimeticamente com uma insubordinação
inconsciente e feliz."
F. Pessoa.
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E eu vejo, em todos os lugares que meus olhos podem percorrer a mão do homem a assinar em lápide a matéria prima.
Surramos carne, bebemos do licor doce da juventude eterna da natureza e nos julgamos maiores que ela;
Como quem acorrenta um belo pássaro, apenas pela vil frustração de vê-lo voar, e estar preso ao chão.
Eu olho em volta e vejo tanta ignorância, tanta prepotência. Essa gente de dois umbigos, essa gente antropocêntrica que não consegue ao menos reconhecer na lua a grandeza do infindável.
Não são todos de todo mal, apenas a maioria, a outra parte, eu já não conheço, mas creio que deve existir, outros -não como eu, pois ainda estou na condição imóvel de observadora- que tem esse brilho nos olhos.
Esse brilho revelador, discritivo, que determina que ali dentro está uma alma. Uma alma que sente.
Não um dia a menos,mas um dia a mais.
Tenho fé, que deve existir alguém que conte histórias com suas rugas e não apenas anos.
Não me canso de olhar em volta e creio que até gosto de balançar a cabeça em desaprovação, me faz sentir maior, infla o meu ego. Retroação, cometo o erro que aponto.
Pelo menos eu reconheço, e não é todos que o fazem.
Tá vendo? denovo, retroação. Meu ego infla.
Assim são os Homens, criam regras que não respeitam, apontam erros que cometem e falam de sentimentos... Ah, sim os sentimentos. Eles(nós) transformam(amos) uma coisa auto suficiente em uma animal de estimação, condensamos deuses em gênios na garrafa e fingimos que os sentimentos precisam de nós.
Seu bobo, feche os olhos, sente em uma varanda.
E perceba que o mundo não precisa de você.
-Marcela Rocha-
Surramos carne, bebemos do licor doce da juventude eterna da natureza e nos julgamos maiores que ela;
Como quem acorrenta um belo pássaro, apenas pela vil frustração de vê-lo voar, e estar preso ao chão.
Eu olho em volta e vejo tanta ignorância, tanta prepotência. Essa gente de dois umbigos, essa gente antropocêntrica que não consegue ao menos reconhecer na lua a grandeza do infindável.
Não são todos de todo mal, apenas a maioria, a outra parte, eu já não conheço, mas creio que deve existir, outros -não como eu, pois ainda estou na condição imóvel de observadora- que tem esse brilho nos olhos.
Esse brilho revelador, discritivo, que determina que ali dentro está uma alma. Uma alma que sente.
Não um dia a menos,mas um dia a mais.
Tenho fé, que deve existir alguém que conte histórias com suas rugas e não apenas anos.
Não me canso de olhar em volta e creio que até gosto de balançar a cabeça em desaprovação, me faz sentir maior, infla o meu ego. Retroação, cometo o erro que aponto.
Pelo menos eu reconheço, e não é todos que o fazem.
Tá vendo? denovo, retroação. Meu ego infla.
Assim são os Homens, criam regras que não respeitam, apontam erros que cometem e falam de sentimentos... Ah, sim os sentimentos. Eles(nós) transformam(amos) uma coisa auto suficiente em uma animal de estimação, condensamos deuses em gênios na garrafa e fingimos que os sentimentos precisam de nós.
Seu bobo, feche os olhos, sente em uma varanda.
E perceba que o mundo não precisa de você.
-Marcela Rocha-
1 comentários:
Ahhhhh...mas você está tão certa!
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